domingo, 2 de outubro de 2011

Poema sobre a água


Águas reluzentes

 

Movimento ondulante que inebria.
Sobe, desce, movimenta-se livremente.
Fria, morna, quente, refrescante.
Água pura e cristalina, que alegria!

O por do sol produz lindos efeitos,
Sobre seu majestoso esplendor.
Brilhem águas espumantes do mar!
Alegrando meu infinito pensar.

Vejo ao longe um corpo a se movimentar,
Braços vigorosos inclementes,
Coordenam movimentos ao par,
De águas cristalinas e reluzentes.

Um mergulho será suficiente
Para vislumbrar maravilhas da natureza.
Ostras, polvos, lulas, algas, pedras e peixes,
Personificação de Deus, sinônimo de beleza.

Águas profundas gelam os ossos.
Nada mais reluz, nem claridade tem.
Torna-se obscuro esse ambiente,
Que pode ocultar um Ser diferente.

Mas desvendar o mistério,
Pode ser interessante e produtivo.
Quantos seres diferentes pode-se descobrir?
E quantas magias estarão por vir?

Águas reluzentes, águas profundas,
Misto de magia e curiosidade.
Sorte daquele mergulhador experiente,
Que se arrisca para saciar sua ansiedade.

Porém, para tudo existe um por quê?
Haja vista tudo ter um significado.
Águas geladas, águas mornas,
E cada Ser poderá será adaptado.

Continue o sol a fazer a sua arte,
Ao por do sol, reluzindo sua luz nas águas rasas.
Que tão belo encanto produz,

E todo seu esplendor reluz.

Rosana Nobrega

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